não arreda reticência.
Não suporta
agouro do aço,
muito menos
cobiça do vento.
Homem de palavra
arquiva asfalto em pé.
Espreita
seu nome por terra.
Devaneia
as ruas em flores.
Quando tudo se acabar
-ternura fértil dos deuses-
a palavra acolherá o homem
enquanto brisa.
(junho 2024)
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