tão rara e branda,
estende voz a compaixão.
Aquela paz,
tão mar e lírio,
floresce em nós serenidade.
Aquela paz
perdida em vento,
encontra abrigo esquina afora.
Aquela paz,
em dias fartos,
sublima o céu de um semblante.
Florescem horizontes.
Um amanhecer nos aguarda
entre cortinas de estrelas.
Minhas mãos bordam o futuro
a partir de um cântico,
emoldurando assim esperança:
algum sonho,
aquela paz.
(junho 2024)
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