onde estrelas maldizem destinos.
Os versos são mais ou menos
cegueiras a gotas.
As mãos escrevem apenas
o que me cabe pedra.
E vai seguindo a vida por descuido...
A agonia reciclada por conveniência.
O precipício ardendo pétala
em fogo brando.
E as mãos apenas observam.
Da minha língua bastarda
renasce um grito de misericórdia,
que cuida de meus segundos
assim que eu chegar em casa.
(junho 2024)