No semblante sisudo de
uma manhã apressada,
encontro um olhar
esverdeado-mar que me convida
ao requinte das brisas.
Tento decifrar daquele
raio sorridente qualquer
destino em matéria ou
esperança.
A conversa matinal se espalha
feito canção pelas esquinas.
Pequena felicidade arquitetada
por simples gestos emoldurados
em libertação.
Daquele encontro,
a pausa para um café,
adocicado em mar-olhos
delicados,
fez-se necessária,
para que uma pequena eternidade
possa ser construída
a partir daquele acaso,
entre versos e horizontes.
(julho 2020)
Sensorial e saboroso poema, similar bum bom café.
ResponderExcluirGostei do modo como o enredo foi desenvolvido.