Um sol delicadamente materno
desvela a manhã serena.
Entre árvores e ruas contundentes,
seus raios sorriem desejos
pelas praças.
A beleza suave de um pássaro
canta aquela brisa namorada.
E o sol,
tão generoso,
espreita o som vazio de
todo gesto inibido.
O outono se reinventa
em minutos.
Alguma palavra nos molda
pelo infinito esquecido.
E o mesmo sol,
de inquietude maternal,
nos insere em vida breve
à tranquila vereda
do tão sonhado
aconchego.
(maio 2020)
sexta-feira, 5 de junho de 2020
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