numa geleia de framboesa.
Nunca antes tão coesa
no distante que me cerca.
E tal fruta tão descrente
cuja crença é minha rima
nessa forma de desejo
tão gelado quanto a vida.
O tremor de sua base
faz do gelo a pretensão
acordando parte a parte
o aroma em heresia
como o ardor de gelatina,
e seu gosto de incertezas:
ilusões de framboesa.
(julho 2006)
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