Há um sol quente esperando por mim
no verso da praça.
Eu,
na imensidão do cansaço.
vejo as vidas mergulhadas
numa esquina vazia.
Calado,
me ponho a degustar cada gesto
que sequer tenha percebido.
Fevereiro insiste a chegar ao fim
Daqui a quatro anos,
o destino estará teimoso,
indizível,
dentro daquele sol quente
que sorrateiramente desdenha
as manhãs que sou
apenas tempestade.
(fevereiro 2024)
Ansiosa pelo livro que contenha a sua produção poética desses últimos tempos, quando passei a acompanhar aqui pelo blog. Muito me identifico e mais que isso: me orgulho pelo amigo poeta que tenho!! Aplausos pra você!
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