sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Rio Jequiá

Cesto aberto em vida,
em vento.
Deságua mar orgulhoso
a ser sustento.
Cesto aberto em sol,
em verões.
Peixes que conversam 
a baía por redenção.

O rio que se diz Jequiá
por acolher seu povo.
O rio que se faz Jequiá
por enternecer a terra.

Desse rio, 
águas consolam a ribeira
do tempo,
em cesto aberto,
para encantar diante de sua ilha,
o despertar finito dos homens.

(setembro 2022)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Balada de Narciso

Do espelho mundo meu  redemoinho a sós. É mais belo ainda face a face adentro. Estranho tudo de fora em que aguarda a seco. Pouco seria narc...