terça-feira, 17 de maio de 2022

Escola Municipal Cuba

Um prédio antigo observa 
a Engenhoca
enquanto crianças sussurram 
a vida que está por vir 
O bailar de lousas que espiam
saberes segue
entrecortando a brisa em mar.
As bandeiras unem-se
nos corações da secretaria,
em revoluções de pensamento.
Amélias, Solanges e 
mãos forlaleza
desenham a história,
dia após dia,
a partir de sonhos 
em construção.

Aos pés do Ouro,
como se conversasse ao mundo,
a escola sobrevive
naquele prédio antigo, 
para que uma canção cubana
possa germinar excelência
nos cancioneiros de esperança.

                                                           (maio 2022)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Na medida do possível

sou poeta de fino trato com pompa, circunstâncias e dores nos cotovelos.  assim cato meus versos  na carne mais sórdida, na pedra mais ríspi...