rompe aquele delírio repleto
de esquecimento.
Apego-me a um poema qualquer
que me alenta meus olhos.
Carrego enfim aquela flor
esquálida como um afago
esperançoso.
Não quero a quietude das praças
adornando meus sonhos.
O que desejo é aquela solidão
que insiste em acolher
meus olhos.
Cada infinito que percorro
são apenas um sopro instantâneo.
Torno-me um breve vazio.
Vejo através de horizontes
uma alvorada tímida,
que me aquece no
vestígio mais tênue
de minha aleatória
inconsistência.
(agosto 2020)
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