sexta-feira, 5 de junho de 2020

Entre asas e delicadeza

Cantará o voo de borboletas
enquanto sonhos sobrevivem
encantos.
O amor tão delicado consola
mares como cantigas brancas.
Quer tua mão tímida sentir
aquela brisa perdida.
Vive entre flores e flores
o vestígio mudo das estrelas.
Pelas asas,
reescreve-se a paisagem
de um enigma ou sorriso.
Seria a borboleta,
de essência breve,
a criatura doce de teus olhos
brincando teu amor
feito verso e eternidade.

(dezembro 2011)

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