na palma dos meus segredos
Pessoas apitam olhos
para longe de mim.
Quero descansar livre de suas mãos,
de suas manias,
de cada escora metálica
que me aprisiona dentro
de casebres.
Trago flores secas
para os veleiros afins.
É a melhor forma
para acarinhar um grito.
Abro um verso atípico.
Vejo palavras em transe.
Deliro em movimento
esperando um dia após o outro...
Minha poesia está de férias.
Voltará assim que eu estiver
agridoce em casa.
(julho 2023)
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