não existem mais.
Toda secura do meu
toque é pedra.
Toda mágoa de meus
olhos é medo.
E o vício do azedume
agride cada calibre
de nuvem esboçada
em vazios.
Morre-se,
sofre-se,
cala-se,
até não poder mais.
Até não adubar
sonhos irrigados
por amores em mim
que não existem mais.
Vai secando tudo de impossível
que as almas,
dentro de sua redoma,
não conseguem
compreender.
( novembro 2006)
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