em seu próprio sangue.
Destino escombro
que retorce enchente.
Castigo escombro
que moldura bomba.
À deriva,
o homem dança
seu delírio ou extermínio.
Sem direito a réplica.
Sem vestígio a pólvora.
E assim rumina a humanidade:
banhada em seu altar
dourado de sombras
A mão do homem arde
em seu próprio sangue,
enquanto uma lágrima atroz
estende seus versos
para acalentar
alguma esperança.
(maio 2024)